terça-feira, 24 de março de 2009

Open Office 3.0 - Base



Quando se entra no BASE, tem-se a sensação que, de facto, tudo é muito parecido com o ACCESS, o programa de base de dados do MsOffice.

Realmente temos:

- Tabelas
- Consultas
- Formulários
- Relatórios

Módulos que existem no ACCESS, não temos aqui!!!
Veremos mais tarde que os módulos podem ser criados em livrarias e componentes.

Criar tabelas no BASE é bastante fácil (tem até um assistente!).

Consultas de selecção também é extremamente fácil e com uma interface (que depois produz o sql) também bastante parecida com o ACCESS, mas consultas de modificação, inserção ou eliminação, essas, pura e simplesmente, não existem!

Quando entramos nos formulários, também não se nota grande diferença se nos cingirmos ao trivial. Os wizards não são maus, se seguirmos os modelos que temos à disposição.
Notámos no entanto uma grande diferença entre o ACCESS e o BASE.
Alterar um formulário constituído com o assistente é extremamente difícil, pois os controlos parecem ter vontade própria e diminuir-lhes ou aumentar-lhes o tamanho, alinhá-los de uma forma pessoal, é tarefa que parece impossível.
Por outro lado, os wizards parecem restringir-se aos componentes principais porque, por exemplo, no ACCESS, ao arrastarmos um botão para um formulário o ACCESS sabe que há um conjunto de tarefas padrão (abrir outro formulário, imprimir um relatório, etc) que podemos querer executar ao premir esse botão e pergunta-nos logo qual queremos efectuar. Só se não for nenhuma das tarefas padrão precisamos escrever algum código.
Aqui não, teremos sempre que escrever o código das tarefas que queiramos levar a cabo!

Os relatórios parecem-nos a ferramenta mais pobre no que diz respeito ao BASE (mesmo com o Sun Report Builder o seu aspecto não tem nada a ver com os relatórios conseguidos com o ACCESS, embora com tempo e estudo (muito) se possam conseguir grandes melhoras).
Também aqui, quando construídos com o assistente, os controlos parecem ter vontade própria e dispô-los à nossa maneira é uma tarefa quase impossível.

Outra coisa que notámos falta no BASE, foi algo parecido com o Intellisense (que por ser patenteado pela Microsoft deve ser muito difícil de "imitar"!) e antevemos grandes dificuldades para quem queira fazer um programa mais ou menos ambicioso sem ter um curso de programação na linguagem.

Também falta no Base um utilitário para dividir os ficheiros em "Front End" e "Back End" para que o mesmo possa ser utilizado em ambiente de multi-utilizador.

Algo que também ainda nos suscita algumas dúvidas é se um projecto desenvolvido no Base num computador, o mesmo funcionará noutro, tal e qual, principalmente se o mesmo contiver macros.
Será que, tal como no ACCESS, o mesmo transporta consigo todas as funcionalidades?

Enfim, se tínhamos notado algumas dificuldades no CALC, no BASE, uffffffffffff!

Temos gasto horas (dias?) na net em busca de ajuda e...mesmo em inglês!

Mas já algo foi conseguido e será trazido aqui oportunamente.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Não tenho por hábito responder a "Anónimos" (não é por nada...é uma questão de princípios) mas desta vez vou abrir uma excepção.
      Se procurar no blogue verá que muito mais sobre o base foi aqui publicado após este artigo.

      Cumprimentos

      João Mateus

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